o nome
Para quem viu este filme, não precisa de comentários!... O nascimento deste blogue deve-se, em parte a este filme. Senti uma vontade imensa de partilhar um comentário... Não sei porquê!É um filme que traz muitas recordações e que está directamente ligada à minha profissão, o ensino. Mas acima de tudo, porque nos transporta até à nossa infância e a muitas memórias. Um grande bem haja a todos os meus amigos e familiares pelo que são e pelo que tenho deles!
3 Comentários:
Que giro, assim que entrei neste blog e vi o seu nome, lembrei-me do "Être et Avoir"! Também eu não fiquei indiferente a este filme; acho mesmo que qualquer professora, como nós, o deveria ver, mas também pais, filhos, avós, netos... uma lição de vida, sem dúvida!
Pois é pantera! Isto dos blogues é engraçado! É uma oportunidade de partilhar o que vai cá dentro com pessoas que tb sentem o mesmo!É de facto um filme que não passa ao lado!:)
Eu amei o filme Ser e Ter.
Podem-se destacar vários aspectos do filme Ser e Ter, pois se trata de um documentário sobre o processo de ensino de crianças de diversas idades que habitam num vilarejo do interior da França. Mas talvez o mais marcante de todo o filme seja o compromisso do professor com a educação e o desenvolvimento dos alunos. Trata-se de uma questão eminentemente ética. O professor tem um papel fundamental no processo educacional do qual ele não pode abrir mão: colaborar com o processo de humanização de seus alunos. É isso que faz o professor do filme Ser e Ter. Ele aproveita toda as oportunidades para ensinar ou desenvolver processos de internalização nas crianças e nos adolescentes. Para isso, desenvolveu conhecimentos técnicos, que estão relacionados ao conteúdo desenvolvido, e, sobretudo, desenvolveu uma concepção geral da educação como processo de humanização.
Entre outras coisas, aos espectadores-educadores ficou essa lição da importância social e ética de um educador. Lição importante nos tempos modernos. Tempos nos quais, pela adversidade que passa a educação – falta de estrutura física, falta de investimento econômico e político, falta de salários dignos para os professores, falta de reconhecimento social do papel importante do professor -, a ação educacional tem sido dificultada e o professor, muitas vezes, tem abdicado da sua ação mais importante. Isso tem gerado um descompromisso daquele que deveria ser o mais compromissado. Fato que retro-alimenta a crise na educação.
Não há aprendizagem sem comprometimento. Seja o aluno que deve mover as suas forças internas para assimilar e criar conhecimento, seja o professor, que deve buscar o melhor caminho e deve estar atento à totalidade do ensino, que é composta da relação professor-aluno e de tudo o que está em torno do processo de aprendizagem.
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