quarta-feira, maio 17, 2006

desilusão ou choque emocional?

Para os que como eu esperavam com imensa expectativa a estreia de The Da Vinci Code, as más notícias já chegaram. Foi mais de metade do anfiteatro de Cannes que reagiu ou seja, não reagiu no final da projecção do filme, no lugar de baterem palmas surgiram alguns assobios... Alguns dizem que está demasiado longo, outros que está bem filmado e há ainda opiniões de algumas partes ridículas. Eu gostava que os bons livros surtissem o mesmo efeito que o livro do Dan Brown. Obviamente que nos resta esperar amigos, esperar...

9 Comentários:

Blogger Andreia Azevedo Moreira disse...

Prima, não tenho a certeza do que querias dizer com a tua última frase, mas o que posso dizer é que o Código Da Vinci do Dan Brown é um bom livro (na minha opinião claro!). Não percebo pq é que qdo as coisas têm sucesso se hão-de levantar inúmeras vozes a dizer por exemplo "É muito comercial..." Porquê tanta seriedade nas análises. As coisas "são o que são" (para quê rotular...) e para mim o livro vale pela controvérsia que gera sobre assuntos há muito instituídos e há muito não questionados... Bjinhos!

maio 18, 2006  
Anonymous Anónimo disse...

"Eu gostava que os bons livros surtissem o mesmo efeito que o livro do Dan Brown": por esta tua frase depreendo que, na tua opinião, se fez um bom filme.

Um livro é uma coisa e um filme outra coisa de natureza bem diferente. No primeiro estabelecemos uma relação com a nossa memória emotiva passada, no outro estabelecemos uma relação com sensações actuais; no primeiro somos activos, no segundo passivos. Aparentemente paradoxalmente, no primeiro interpretamos, e no segundo "lemos".
Daí que por vezes o segundo seja uma desilusão, comparado ao primeiro; porque a riqueza da nossa experiência na interpretação de um livro poderá estar além da nossa leitura da interpretação que realizador fez do livro -com o propósito de fazer emergir sensações comuns ao maior número de pessoas, e não fazer experimentar emoções memorizadas particulares a apenas alguns.

Ouvi comentários sobre o filme e também sobre o livro. Mas não tenho a mminha opinião uma vez que desconheco efectivamente os dois.

Mas tudo o que tenha a ver com a história e a actualização da sua percepção fascina-me.

Nada disto é linear, é apenas a minha opinião!

Luís

maio 20, 2006  
Blogger être et avoir disse...

Luis e Andreia: o meu post foi a conclusão de uma escrita a fugir, o que resultou numa serie conjecturas distantes do que eu quis realmente pensar convosco. Eu ainda não vi o filme, mas confesso que fiquei bastante surpreendida com a reação à projecção no Festival de Cannes, provavelmente não seria um filme para ser exibido nesse local. Eu própria, se estivesse presente e se não gostasse do filme, era incapaz de assobiar, a minha manifestação de desagrado seria possivelmente o silêncio. No que diz respeito aos bons livros,eu não disse que "O Código Da Vinci" não era um bom livro, só acho que as pessoas deveriam ler mais livros desse género, que ensinam algo e não livros cor-de-rosa. Quero com isto dizer, que no ano do livro de Dan Brown toda a espécie humana (ou quase toda) leu o livro, fosse na praia, no comboio ou no metro e isso é maravilhoso (é o que acontece em sítios como NY ou Londres). Mas pronto, cada um lê o que quer e ninguém tem nada a ver com isso.

maio 23, 2006  
Blogger être et avoir disse...

Ups! Esqueci-me! Beijinhos para os dois!

maio 23, 2006  
Blogger Andreia Azevedo Moreira disse...

Pois não tinha mesmo percebido a tua ideia! Tens razão, não é o tipo de filme que Cannes poderia aplaudir. Tb ainda não vi mas estou curiosa! Muitos bjinhos

maio 24, 2006  
Anonymous Anónimo disse...

Cat
Aproveito para responder ao teu desafio

Coisas que me tiram do sério...

-Calhar-me SEMPRE um cabeçudo na cadeira da frente nas salas de cinema;

-Esperar e esperar que tragam a comida num restaurante, enquanto servem quem veio depois

-Pessoal que corta as rotundas e ainda me chama nomes;

-Ir às finanças;

-Chegar à praia, e após escolher um espaço esmeradamente e longe da confusão, ter um grupo de adolescentes a jogar futebol e a dizer asneiras colados a nós;

Há muitas mais...e se calhar mais graves, mas é o que me lembro de repente :)

Beijinhos
Lígia

maio 24, 2006  
Blogger Carla Motah disse...

Então e já foste ver? Eu, como já sabes, gostei muito do livro pelo interesse sempre crescente ao longo da história e a teoria (concorde-se com ela ou não) que apresenta. Agora, assim como não se trata de uma obra prima da literatura (é mais leitura de aeroporto com muito sumo) também não se compreende a sua intromissão em Cannes. A César o que é de César, pronto. E de livro comercial passou para filme comercial. So what? Não se pode gostar apenas de ler o que os intelectuais gostam, verdade? Um pouquinho de várias coisas é sempre o ideal.
E vou ver se não perco o filme neste fim-de-semana.
Beijinhos.

maio 25, 2006  
Blogger être et avoir disse...

Lígia fartei-me de rir com o cabeçudo (a mim tb me acontece isso muitas vezes! ;) Ainda não fui ver o filme! Estou à espera que passe a fobia...Carlinha já sabes, acompanho-te se der, apita, diz qq coisa se fores ver!

maio 25, 2006  
Anonymous Anónimo disse...

escrevi isto no dia 24 mas não sei porque razão não apareceu o comentário. Aqui vai:

Luís,
Adorei a tua explicação.

Cat,
Tens toda a razão, é bom tanta gente ter lido o livro, e era óptimo que também ensinassem aos filhos o valor da leitura.

Beijinhos
Lígia

maio 26, 2006  

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