quarta-feira, setembro 27, 2006

visita inesquecível à casa da cerca



Depois de dois dias seguidos com uma doença esquisita na barriga que me deitou à cama, pensei num bom programa para a tarde mais temida da semana - o domingo (por gerar uma espécie de amor/odio, ou será que poderei chamar de sofrimento por antecipação?!). Pois bem, fui até à Casa da Cerca em Almada, um sítio que recomendo a todos uma visita, de preferência num dia solarengo para se poder apreciar a magnífica vista para Lisboa, sobre o rio Tejo. Neste momento está patente uma exposição do José de Guimarães, um artista plástico com obras fantásticas, principalmente a pintura, aprecio muito a simbologia que utiliza nas suas telas. Esta exposição apresenta algumas das esculturas de José de Guimarães com néons, apesar do espaço limitar a apresentação das obras, é engraçado partilhar os objectos e as experiências do autor. Mas o melhor foi à saída, depois de visitar o Chão das Artes, com uma analogia de artistas plásticos que também se dedicavam à jardinagem e com muitas espécies de lindas flores, eis que me deparo com o próprio José de Guimarães em pessoa a passar por mim! Um momento Kodak é o que posso dizer.

8 Comentários:

Blogger Andreia Azevedo Moreira disse...

Oi priminha! Que domingo tão bem passado! Espero que já estejas melhor da virose não identificada!! Mts bjinhos!

setembro 29, 2006  
Blogger Cotovia disse...

E o momento Kodak (para mais tarde recordar) fica, sem dúvida, aqui registado. Beijinhos

setembro 29, 2006  
Anonymous Anónimo disse...

Prima: felizmente a virose não teimou em ficar! Cotovia: sabes, por acaso ele olhou para mim directamente, mas eu (cobarde) não fui capaz de dizer nada!...

outubro 03, 2006  
Anonymous Anónimo disse...

Aprecio muito as obras de arte do José de Guimarães, mas o mesmo não o posso afirmar em relação ao próprio autor -simplesmente porque desconheço a "pessoa dele".

Na minha opinião, talvez seja mais fácil vislumbrar o tipo de pessoa que está por trás de uma ilustração infantil, é verdade?

Quanto aos artistas em geral, aqueles que conheço pessoalmente, transparecem uma personalidade que não se coaduna com a leitura das suas obras -no meu caso, em particular, as pessoas que vêm os meus quadros dizem que sou uma pessoa expansiva e alegre...???

Mas claro que se eu estivesse perto de uma personalidade como essa, essa aura manifesta de uma incógnita latente seria motivo de um certo "acanhamento". Mas para quebrar o gelo podia imaginar esse senhor com os originais pés das suas personagens e com um belo colar de neon, por cima de uma bela camisa vermelha. Nestas circunstâncias, estaria em condições de, até, entrevistá-lo para a minha tese...

Luís

outubro 04, 2006  
Anonymous Anónimo disse...

Boa analogia Luis, fizeste-me rir! Mas o que dizes tem muita lógica e é um assunto que daria "pano para mangas" (como diz o ditado popular). Os artistas não são de todo o espelho das suas obras, talvez mostrem nas suas artes o que gostariam de ser ou fazer... Quanto aos ilustradores infantis que conheci, cada um com a sua personalidade e todos muito simpáticos - aliás só o gesto de mostrarem disponibilidade para se encontrarem comigo diz muito, não achas?!

outubro 08, 2006  
Anonymous Anónimo disse...

Relativamente ao que disseste no fim, realmente devem ser pessoas muito simpáticas, talvez também por abrirem o seu íntimo - porque presumo que não terão falado filosoficamente, mas do que é próprio da ilustração infantil: os afectos incorporados na fantasia.
Com os meus entrevistados - que também foram muito disponíveis e pacientes - talvez não tenha acontecido o mesmo, porque as questões, apesar de incidirem sobre a essência da produção (como, suponho, que foram as tuas entrevistas), as pessoas elevaram o seu ego, puseram-se um pedestal, e falaram do tema, mas não da forma como vivem o tema.

Luís

outubro 09, 2006  
Anonymous Anónimo disse...

Gosto imenso das obras de José de Guimarães, mas uma das facetas da pessoa dele foi uma decepção para mim. Fui a um seminário sobre papagaios em Sintra e ele era um dos convidados nesse encontro, para além de ter um ar de contrariado em estar ali, foi altamente grosseiro em atender o telemóvel enquanto estava na mesa moderadora. Ficou tudo de boca aberta. Não deu abertura para questionarem o seu trabalho, sendo "cuto e grosso" nas suas respostas...
Enfim, acho que o Luís tem razão, mais valia ele ter levado os colares de néon e as serpentes azuis e ter feito uma performance!
Beijinhos para ti Cat e para ti Luís :)

Lígia

outubro 09, 2006  
Anonymous Anónimo disse...

Bem eu queria dizer "curto e grosso" ;)

Lígia

outubro 09, 2006  

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