quinta-feira, dezembro 29, 2005

os melhores da blogosfera

Como estamos no final do ano, vou deixar aqui, como que uma prenda, uma selecção, por categorias dos melhores blogs do ano. Quanto à festa do ano, será mesmo aqui no lote quarenta e dois, sexto esquerdo.Um ano de 2006 excelente para todos e mais alguns!

sexta-feira, dezembro 23, 2005

quadra festiva



Feliz Natal 2005 a todos e a mais alguns!

quinta-feira, dezembro 22, 2005

mudar de vida

Na passagem de ano, todos pedimos desejos em cima de uma cadeira e, depositamos muita esperança nas doze passas e no descer da cadeira (com o pé direito), para entrarmos bem no novo ano. É tempo também de prometer (ou pensar) que vamos fazer uma alimentação mais saudável, sem pizzas e sem hamburgueres, vamos passar a fazer mais desporto, vamos começar a milagrosa dieta (que acreditamos que vai ser desta!!!) e muitas mais coisas que agora não me ocorrem, mas que os meus estimados e queridos intervenientes me poderão lembrar. Eu já dei o primeiro passo, mudei de visual e, são estes os responsáveis pelo acontecimento (mais concretamente o Miguel). Recomendo este espaço. Só me resta desejar um bom Natal e um ano novo cheio de saúde e de sucesso profissional!

quinta-feira, dezembro 15, 2005

é natal, é natal, trala la la la!...



Eu consumo
Tu consomes
Ele consome
Nós consumimos
Vós consumis
Eles consomem

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Língua Portuguesa

Apresento uma redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.


" Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida.O artigo, era bem definido, feminino, singular.
Era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, ilábica, um pouco à tona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos. O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir.


E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos.

Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante.

Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo. Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente.

Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros. Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.

Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular. Ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisto a porta abriu-se repentinamente.

Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus.

Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que, as condições eram estas. Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história.

Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva".

sexta-feira, dezembro 09, 2005

injustiça colérica

Hoje fui envolvida por um dos sete pecados mortais (o mais difícil de vencer, na minha opinião)a ira. Certamente já todos nós reflectimos, sobre a melhor forma de retribuirmos uma boa acção, ou um bom comportamento. Se, eventualmente, o objecto a tratar, tem atitudes contrárias ao que consideramos o certo, estamos supostamente numa situção de castigo, ou deveríamos estar... O que, infelizmente não acontece. Então, vai haver uma festa de Natal na minha escola, sim senhora! E ainda digo mais! Esta festa vai ter o portão aberto a toda a comunidade escolar. Ao reflectir sobre este assunto, lembrei-me, subitamente, que o Hospital da Dona Estefânia aceita pessoas com menos de cinquenta kilos, para dar sangue. E aí sim, esboçei um sorriso de alivio, já não preciso vestir o colete anti-balas para me proteger, só preciso de coragem para na próxima quinta-feira, enfrentar a agulha que me espera no estabelecimento. Apesar de não ter uma grande apatia por hospitais, qualquer alternativa será recebida com agrado. Se tiverem algumas sugestões, agradeço.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

the pixies



Anos 80.Novas bandas que ilustrariam o rock alternativo, entre muitas, destaco os Pixies. Apesar do concerto me ter deixado muito aquém das espectativas (Super Bock Super Rock 2004), não posso esquecer quem foram, quem são e o que vivi durante esse tempo.É um grupo que ainda permanece com as suas noisy guitar e será sempre uma banda de culto, portanto.Da minha parte destaco este hino que é de facto memorável.

HEY

hey
been trying to meet you
hey
must be a devil between us
or whores in my head
whores at my door
whores in my bed
but hey
where
have you
been if you go i will surely die
we're chained

uh said the man to the lady
uh said the lady to the man she adored
and the whores like a choir
go uh all night
and mary ain't you tired of this
uh
is
the
sound
that the mother makes when the baby breaks
we're chained

música para respirar

Gostaria de dar a conhecer o site de uma rádio que costumo ouvir com alguma frequência. É a música que me acompanha nas longas filas de trânsito até Loures, todos os dias. Após a chegada a uma civilização que se intitula Frielas, subo uma serra, sim uma serra, que até parece que me leva ao céu. Mas não, infelizmente não... É aqui que as palavras se tornam antónimas, em vez de sinónimas!...