sábado, dezembro 29, 2007

ILUSTRARTE

Ingrid Godon (Belga)
Sonja Danowski (Alemã)

Roger Olmos (Espanhola)


Carmen Uurquia (Espanhola)

Glenda Surelin (Italiana)

Laura Barella (Italiana)

Teresa Lima (Portuguesa)

Grażyna Lange (Polaca)


E para acabar o ano em grande, fui visitar finalmente a ILUSTRARTE - Bienal Internacional para a Infância no Barreiro. São 150 ilustrações originais, que nos guiam pelo melhor da ilustração para a infância contemporânea, oriunda dos quatro cantos do mundo. Os trabalhos expostos resultam da selecção de 50 ilustradores de 15 países, cujos trabalhos (3 por ilustrador) foram escolhidos por um júri internacional de entre 1360 candidaturas de 60 países. Ver estas ilustrações ao vivo é uma sensação indescritível. Vale muito-muito a pena. Este ano apresentam um pormenor muito engraçado, debaixo de cada ilustração seleccionada colocaram o livro infantil correspondente à diposição de todos, muitos deles não são editados em Portugal. Para quem gosta de histórias e contos.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Quem faz o Natal?

Os amigos

Quem faz o Natal para todos nós? São os amigos
Quem nos dá prazer e dá calor? São os amigos
A quem é que damos a ternura? É aos amigos
A quem é que damos o melhor? É aos amigos
Os amigos são o nosso bolo de Natal
Cada amigo nosso vale mais que um Pai Natal
É um irmão nosso que trabalha no Natal
E com suas mãos faz a diferença do Natal
O dinheiro pouco importa
O que importa é a verdade
E a prenda mais valiosa
É a prenda da amizade
Quem faz das tristezas forças
E das forças alegrias
Constrói à força de Amor
Um Natal todos os dias.



Esta música pertence a um disco para crianças chamado "Os Operários do Natal" com textos de Ary dos Santos e Joaquim Pessoa. As músicas são de Carlos Mendes, Fernando Tordo e Paulo de Carvalho. Toda a narrativa é feita por Maria Helena D'Eça Leal.
Esta música tem morado há vários dias nas minhas cordas vocais, penso que por um motivo muito forte, é que aos 30 anos de idade identifico-me com ela verdadeiramente, apesar de ouvir desde os 2 aninhos (1978). Sempre fui amiga dos meus amigos, mas há medida que o tempo passa vão ficando ainda mais importantes. Obrigada amigos, por fazerem parte da minha vida.Um Feliz Natal para todos e para a família!!!

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Eva Armisén

Criancinhas

A criancinha quer Playstation. A gente dá.

A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.

A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate.

A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.

A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.

A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.

A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua. Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher.

Desperta.

É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.

A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.

A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.

A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca».

Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo.

A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal. Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora. Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».

A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias». Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha? Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos.

(Fonte: Visão Online. Autor: Miguel Carvalho)

quinta-feira, dezembro 06, 2007

tristeza

tristeza [e]

substantivo feminino


1. estado de quem sente insatisfação, mal-estar ou abatimento, por vezes sem razão aparente; melancolia; angústia; inquietação;

2. causa que provoca abatimento, estado depressivo ou nostalgia; pena; mágoa; aflição; consternação; saudade;

(Do lat. tristitìa-, «id.»)

(Fonte: http://www.infopedia.pt/)

Estou triste! Não percebo como é que as pessoas têm a coragem de SUBLINHAR os livros das bibliotecas, pior ainda, quando sublinham a caneta...

terça-feira, dezembro 04, 2007

Neuróbica II


Escreve ou escova os dentes utilizando a mão esquerda ( se fores destro); Veste-te de olhos fechados; vira uma fotografia de pernas para o ar e observa-a com atenção, concentra-te em pormenores nos quais nunca tinhas reparado; quando fores trabalhar, utiliza um percurso diferente do habitual; introduz pequenas mudanças nos teus hábitos quotidianos, transformando-os em desafios para o cérebro. (Fonte: Saber Viver)

sábado, dezembro 01, 2007

Neuróbica I

Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver. (Fonte: Revista Saber Viver)