domingo, novembro 27, 2005

alcântara café



É verdade!
Aos 28 anos conheci o Alcântara café. Nasceu nos finais dos anos 80, no que costumava ser uma área abandonada da Cidade, e é de facto um fantástico e monumental espaço de arquitectura industrial combinando o neo-classicismo com o estilo dos anos 20 podemos reviver aqui a ficção cientifica do Sec. XX, o Nautilus de Júlio Verne.
A audácia e imaginação patentes fizeram com que introduzissem em Portugal um novo conceito de comida, a nouvelle cuisine Portuguesa, é um lugar a não perder, especialmente numa data importante (que foi o caso)ou num jantar de negócios.
Apesar de estar asolutamente cheio de clientes, não faltou nada! O vinho estava no copo, mal acabava, não esperámos muito tempo por nada (nem pela conta!) Tudo a tempo,horas e simpatia q.b. Gostei do ar do porteiro, que após ter ajudado a miss cat a vestir o casaco, ficou a olhar para o nosso carro (que no meio de Audis, Jaguar`s e BMW`s destoava um pouco, confesso)e com um ar muito terno desenhou uma expressão que dizia: "Não se preocupem, para a próxima empresto-vos o meu carro!"

quarta-feira, novembro 23, 2005

a incansável e exigente escrita!


Face ao meu silêncio temporário, venho aqui explicar a razão do mesmo. É que fui atingida, subitamente por uma não escrita ou por outras palavras o tema para escrever aqui no blogue não fluia assim como tem acontecido. Entretanto resolvi ler um texto de Roland Barthes que, a meu ver é muito interessante. O livro chama-se "O Rumor da Língua" e fala deste acto tão dificil a que chamamos escrita. Fica aqui o conselho a quem se interessa por este tema.Roland Barthes (Estrasburgo, 1915 - Paris, 1980)Crítico literário francês. Inspirado na linguística de Saussure e Bloomfield, funda a revista Théâtre Populaire, é o animador do movimento da Nova Crítica e trabalha como director de estudos na École Pratique des Hautes Études. A sua obra, ampla e variada, caracteriza-se inicialmente pela reflexão sobre a condição histórica da linguagem literária (O Grau Zero da Escrita). Em diversos livros tenta demonstrar a pluralidade significativa de um texto literário e a sobrevalorização do texto em vez do signo (S/Z; Sade, Fourier, Loyola; O Prazer do Texto; etc.). Como sociólogo pertence à corrente estruturalista que caracteriza uma boa parte da intelectualidade francesa durante duas ou três décadas. Há que citar também, entre as suas obras, Mitologias, Ensaios Críticos, Roland Barthes por Roland Barthes (autobiografia irónica) e Fragmentos de Um Discurso Amoroso (estudo linguístico sobre o sentimentalismo).

domingo, novembro 20, 2005

bienal


Apesar de toda a chuva que tem caído, hoje fui até à Bienal Internacional de Ilustração para a Infância, no Barreiro. Uma visita que aconselho a todos os que gostam de ilustração infantil. Só lamento o facto de estar tão mal sinalizada, o que obrigou a mim e aos meus companheiros, dar voltas e mais voltas até chegar ao local tão desejado que se intitula Auditório Augusto Cabrita. A exposição vai estar patente até Dezembro e tem ilustrações de João Vaz de Carvalho (o autor desta ilustração) entre outros. A exposição tem como objectivo divulgar a ilustração infantil e celebrar a ilustração de livros para a infância como forma de arte.

sexta-feira, novembro 18, 2005

para quem gosta de acção

Esta semana mostrou-se um pouco atribulada.O que vou contar de seguida aconteceu de verdade e foi na quarta feira. Estávamos reunidos na escola para a obrigatória reunião de departamento, onde se juntam os professores de educação musical, educação visual e tecnológica. Eram sete horas da tarde, quando a funcionária entra de rompante na sala aos gritos a dizer que no bairro em frente, tinham acabado de atingir um autocarro com pedras e machados. Ora este bairro fica mesmo em frente à escola, separada por uma estrada principal (onde passou o autocarro que foi atingido). Houve muitos feridos, incluindo o motorista que, apesar de se apresentar com a cara toda cortada, teve sangue frio e levou o autocarro (já sem vidros) para Sacavém. Claro que foi pânico geral, porque a segunda noticia foi que a policia ia cercar o bairro e nós teriamos que sair o mais depressa possivel. É assim a vida do professor naquela escola. Uma história hoje, para ter o que contar amanhã!

terça-feira, novembro 15, 2005

doces recordações!...



Tenho saudades do tempo em que a única preocupação que ocupava o meu pensamento era, se o peluche estava junto da minha almofada ao deitar. Era verificar se a porta ficava meio aberta para entrar a luz do corredor (não fosse o medo pregar as suas partidas!) Era esperar o beijo terno da mãe a desejar uma boa noite. Era contar os dias para o Natal e torcer para receber a prenda tão esperada!... São dias que recordamos com carinho e que não devemos esquecer, afinal a infância só passa por nós uma vez!

domingo, novembro 13, 2005

cultura visual


Hoje vou propor que descubram todas as bandas musicais que aparecem nesta imagem. Pertence à nova publicidade da Virgin. Isto é cultura visual! Vou dizer uma... mas só uma!... Gorillaz! Boa sorte!

terça-feira, novembro 08, 2005

tristeza não tem fim, felicidade sim!...

Pois é! A vida também nos traz felicidade e hoje é um dia assim! A felicidade decidiu calçar os sapatinhos e veio ter comigo! Tudo começou com a ideia do tema para a dissertação. Tema puxa tema, já estava embrulhada numa guerra de temas interminável! Foi aí que surgiu o grande tema! Digo grande, porque é um tema que me envolve muito mais do que qualquer um dos anteriores! Vou investigar sobre a ilustração infantil em Portugal! A Ilustração infantil sempre foi um tema que me fascinou imenso! Perante o terror da possivel resposta negativa do meu orientador, confesso que andava um pouco anciosa! E não é que ele aceitou?! Obrigada felicidade!... E... volta sempre!

sábado, novembro 05, 2005

amigos!...ai os amigos!...

Fernando Pessoa - dedicatória aos amigos

"Um dia a maioria de nós irá separar-se.

Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.

Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.

Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe...nas cartas que trocaremos.

Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...

Aí, os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro.

Vamo-nos perder no tempo....

Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: "Quem são aquelas pessoas?"

Diremos...que eram nossos amigos e...... isso vai doer tanto!

-"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!"

A saudade vai apertar bem dentro do peito.

Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente......

Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.

E, entre lágrima abraçar-nos-emos.

Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.

Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado.

E perder-nos-emos no tempo.....

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades....

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"


Fernando Pessoa

quinta-feira, novembro 03, 2005

a vida tem destas coisas!...

Hoje o dia foi um pouco estranho para mim... Já alguma vez vos aconteceu presidir uma reunião e não fazer a mínima ideia do que dizer?! E ainda por cima, nem sequer te sentires preocupada ou nervosa com isso? Pois é meus amigos! Aqui está a prova viva de que tudo é possível! Normalmente, existe uma reunião com os directores de turma e é distribuido a ordem de trabalhos para tratar. O que não aconteceu, pois a coordenadora, responsável por isso tem mais que fazer!... E nós é que damos a cara frente a doze hienas sem nada para dizer! Obviamente que estou a exagerar, claro que há sempre algo a dizer, porque ali NINGUÉM sai ileso!!! E foi uma tarde a ouvir histórias de "desencantar", como podem prever! Eu até queria ser uma directora de turma exemplar, mas há coisas que me ultrapassam! Se calhar é melhor telefonar para outra escola!... Pode ser que lá me informem melhor acerca do meu desempenho?!